O ritual inicia-se
com profanação,
uma blasfêmia
cantando o luto,
ofertando pó
para voltar ao pó.
No altar,
uma vela preta
derrama o choro
da sua luz,
no momento
da consagração,
quando a fé
ajoelha-se diante
da hóstia negra.
Sozinho,
sobre um lençol,
um corpo padece
os calafrios
e alucinações
do êxtase
que toma conta
de suas entranhas,
perdendo todos
os sinais vitais.
A morte é um farol
que procura na imensidão,
a visão
de quem deseja
a destruição.
Helen De Rose
*Editora CBJE - 20/10/2011- Rio de Janeiro
A morte tira toda a seriedade á vida.
ResponderExcluirBeijo.
Lindo.
ResponderExcluirComo dar a vida à paz da ida.
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