Os pensamentos são iguais as aves
que buscam abrigos quando terminam as estações.
No entanto, jamais se esquecem dos ninhos
que deixaram nos galhos das árvores,
nas manhãs de primaveras.
Quando as aves retornam aos ninhos
uma canção se espalha por entre as árvores
trazida pelo perfume da brisa alegre
que faz as folhas dançarem no ar
sua singela melodia de louvor.
Os ninhos continuam ali, nos velhos galhos
esperando por novos renascimentos alados
guardados pelo calor da vida pulsante
de cada alm'ave que canta sua passagem
no entardecer de cada dia vivido.
Helen De Rose
*Lançamento em 20/10/2012 - CBJE - Rio de Janeiro
Os pensamentos têm asas...
ResponderExcluirE levam-nos onde gostávamos de estar.
Excelente poema. Gostei muito.
Beijo.
Depois da opinião do Nilson quem sou eu para
ResponderExcluiropinar? Ele é um excelente poeta. Mas também
gosto da sua poesia. Desculpe nem sempre vir
com a frequência que merecia, mas é apenas por
falta de tempo.
Beijinho
Irene Alves
Tua leveza poética lhe permite falar com tanta propriedade sobre os pensamentos e as aves.
ResponderExcluirAdmirável!
Semana maravilhosa para você, Helen!