Os Signos da Humanidade


Cada sinal uma vertigem
Daqueles que são e dos que nunca foram
Estabelecem personalidades com sinais 
Selados no DNA do código genético 
Nos perfis que o tempo vai formando 
Contando cada um sua história 
De nascimento, vida e morte 
Por destinos marcados por trajetórias 
No “bendito é o ventre” que lhe carrega 
Nas sombras das luzes que a face desenha 
Em deslizes de caráter que a alma prega 

Diante dos que ainda não morreram 
Com sua insanidade filosófica 
Do amor à terra que lhe deu a morada 
Formando a vida uma obra antológica 
As línguas que a torre de babel eleva 
Das culturas antropológicas uma sina 
Sob os véus dos signos que lhe cobrem 
As maldições herdadas pelos seus antepassados 
Que da vida presente e regressa nunca morrem 

Ledo engano quem tenta se esconder 
Pois não cai uma folha sem que alguém saiba 
Cada minuto da vida é marcado por grãos de areia 
Que traz em si o signo do tempo que não pára 
Virando os ciclos como ampulhetas do tempo 
Mostrando os vazios que da alma separa 
Dos enganos que sofrem as escolhas erradas 
Saem outros signos marcados com suas chagas 
Na impotência de buscar uma saída imediata 
Sacrificam-se na senda por lutas perdidas 
Nas regras ditadas por leis da Grande Justiça 
Somos apenas os signos da humanidade bendita 

Humanidade! 
Mostre os signos da sua face! 

Helen De Rose









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Comentários

  1. Ola querida Hellen,
    Não some não, está tendo sorteios no blog todos os meses; passa lá para conhecer as novidades!Estamos de blog praticamente novo, e conto com sua presença por lá!Lindo texto, parabéns pela inspiração.
    abs

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  2. Ler a sua poesia tem que ser em silêncio.
    Um beijo
    Irene

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Agradeço sua atenção.

Helen De Rose