Lá no alto do morro só restou
Um pé de manacá entristecido
Que a terra molhada não levou
Depois das nuvens terem chovido
Sua sombra traz uma esperança
E suas flores um lindo colorido
Depois da tempestade, vem a bonança
De algo mais eterno e bendito
Suas folhas balançam com as lágrimas
Dos que ficaram na fria saudade
Olhando o que restou de suas lástimas
Soterradas no pé do morro em calamidade
A morte passeou pela madrugada
Sem olhar nos olhos dos destinos
Arrancou da vida apressada
Na calada da noite destes abrigos
Um lamento trazido pelos ventos
Trouxe suas flores aos jazigos
Colorindo os corpos nestes fragmentos
Em que todos nós sentimos os perigos
É a natureza gritando por socorro
Aos Homens de boa vontade
E lá no alto daquele morro
Um pé de manacá chora de saudade
Helen De Rose
* Antologia Versos Verdes - Edição 2010 - CBJE - Rio de Janeiro
Lançamento em 10/11/2010
Minha querida
ResponderExcluirLindo e magoado o teu poema, escrito com a alma.
É a natureza gritando por socorro
Aos Homens de boa vontade
E lá no alto daquele morro
Um pé de manacá chora de saudade
Adorei
beijinhos
Sonhadora
Poema muito sentido e bonito.
ResponderExcluirBeijo.
Linda e triste escrita!
ResponderExcluirAdoro te ler!
Mil beijinhos linda Helen!
*-*
Olá Helen
ResponderExcluirA muito tempo não vejo um pé de Manacá, seu poema tem um gosto de nostalgia. Amei.
Bjux
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ResponderExcluir...bonito e melancólico o seu poema, Helen! Quantas coisas vão ficando pelo caminho e abrindo trilhas de saudade...
Beijos de luz e o meu carinho, querida amiga!
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Acabei de plantar um lindo pé de manacá da serra no meu jardim. Espero que ele viva por muitos e muitos anos e que dê muitas mudas também!
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